
Com o teu silêncio, e aguentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.
A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.
Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.
A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.
Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.
Rabindranath Tagore
"Lisboa" photo by Helena S. Costa
2 comentários:
bela imagem
António Castro, seja bem aparecido! Finalmente um comentário seu no meu caleidoscópiosófico! Continua o poeta de sempre, até no comentário, que foi laconicamente profundo... e aproveito para agradecer as suas inteligentes perguntas nas aulas de filosofia que também me punham a pensar. Continue a desenvolver as suas veias poética e filosófica... e não se esqueça que a alegria é o motor da vida!
Um abraço e até breve
Helena Costa
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